No projeto experimental, um Airbus A320 decolou do aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e sobrevoou o espaço aéreo brasileiro sobre o Oceano Atlântico por 45 minutos, retornando ao ponto de origem. Estavam a bordo 18 pessoas, entre técnicos e executivos da TAM e da Airbus, além dos tripulantes.
A iniciativa faz parte do projeto de desenvolvimento da cadeia produtiva desse biocombustível de biomassa vegetal, com o objetivo de se criar uma plataforma brasileira de bioquerosene de aviação sustentável.
O próximo passo, segundo a TAM, é a implementação de uma unidade de plantio de pinhão manso, em escala reduzida, no centro tecnológico da TAM, em São Carlos (SP).
"O objetivo dessa unidade será a condução de estudos de viabilidade técnica e econômica para o início da implantação de uma cadeia de valor integrada no Brasil, com o intuito de produzir biocombustível à base de óleo de pinhão manso, desde a produção de matéria-prima até a distribuição do bioquerosene", explicou em nota o presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso.
O biocombustível usado no voo experimental teve como origem sementes de produtores do Norte, Sudeste e Centro-Oeste do país. A produção foi feita em parceria com a Airbus, CFM International e Air BP, unidade de distribuição de combustível para aviação da petroleira britânica, que importou o biocombustível, armazenou, realizou os testes necessários e abasteceu a aeronave.
Segundo estudo citado pela TAM, realizado pela Michigan Technological University, biocombustíveis de aviação produzidos a partir do pinhão manso permitem uma redução de 65% a 80% na emissão de carbono, em relação ao querosene de aviação derivado de petróleo.
Fonte: oglobo.globo.com
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