O Ministério Público Federal denunciou três pessoas como pivôs do acidente da TAM, que matou 199 pessoas em 17 de julho de 2007. Um Airbus da companhia aterrissava em Congonhas quando se chocou com um depósito de sua propriedade, provocando um incêndio devastador.
Os acusados que responderão por atentado à segurança do transporte aéreo são a diretora da Anac, Denise Maria Abreu; o diretor de Segurança de Voo da TAM, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro; e o vice-presidente da companhia, Alberto Fajerman. Por meio de relatórios técnicos, o MPF chegou à conclusão que houve negligência por parte dessas autoridades, bem como a falha humana dos pilotos presentes no voo, que operaram equivocadamente as manetes de aceleração das turbinas. O erro dos três acusados foi o conhecimento que tinham das condições adversas da pista para pouso, e mesmo assim, não recomendaram outra medida paliativa para evitar o acidente. Caso seja decidido em juízo que os três acusados são realmente culpados, todos cumprirão uma pena de até três anos de reclusão.
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